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Israel mata principal líder do Hamas, Yahya Sinwar, em Gaza

Sinwar havia se tornado líder de grupo extremista após a morte de Ismail Haniyeh, que foi assassinado em uma explosão no Irã em julho

Israel mata principal líder do Hamas, Yahya Sinwar, em Gaza
O líder do Hamas Yahya Sinwar, assassinado por Israel, em foto de 2017. | Adel Hana/AP Photo
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Autoridades israelenses confirmaram no início da tarde desta quinta-feira (17) a morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas, durante uma operação militar em Gaza.

+ Israel diz que está investigando se principal líder do Hamas foi morto em Gaza

O Exército israelense afirmou que testes de DNA e análises de arcadas dentárias foram realizados para confirmar a identidade de Sinwar.

Sua morte aconteceu durante um ataque aéreo israelense a uma escola que abrigava palestinos deslocados, que matou pelo menos 15 pessoas, incluindo cinco crianças, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

"O assassino em massa Yahya Sinwar, responsável pelas atrocidades de 7 de outubro, foi eliminado por soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI)", disse o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz.

Quem era Yahya Sinwar?

Yahya Sinwar era o mais alto dirigente do Hamas na Faixa de Gaza. Ele se tornou o líder do Hamas após a morte de Ismail Haniyeh, que foi assassinado em uma explosão no Irã em julho, um ato amplamente atribuído a Israel. Sinwar, um dos primeiros membros do Hamas, formado em 1987, foi um dos mais de 1.000 prisioneiros palestinos libertados em 2011 pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em troca do soldado israelense capturado pelo Hamas durante um ataque transfronteiriço. Sinwar foi fundamental na arquitetura do ataque a Israel em 7 de outubro de 2023, que resultou em perdas significativas.

Futuro do Hamas sem Sinwar

A morte de Sinwar levanta questões sobre a próxima liderança do Hamas. Não está claro quem poderá sucedê-lo e quais serão as implicações para os esforços de cessar-fogo. Esses esforços já haviam fracassado em agosto após meses de negociações mediadas pelos Estados Unidos, Egito e Qatar. O legado de Sinwar, marcado por uma abordagem combativa, deixa um vazio significativo na liderança do grupo, enquanto o Hamas enfrenta um cenário incerto diante de uma possível mudança de comando.

*Com informações da Associated Press

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